Quero uma morte tranqüila
e nada de repouso e leito
quero janelas abertas
enxurrada nos pés
e céu congestionado de estrelas
Quero uma morte branda
como passagem permitida
com músicas de domingo
cheiro de café das manhãs
e muito pão de queijo dormido
Quero uma morte serena
como mão docemente estendida
arrodeada dessas coisas banais
que desviam caminhos traçados
e dão sentido à vida
Quero uma morte à altura
de quem sempre tramou esperanças
e quero partir antes dos meus sonhos
pois sem eles a morte é repetida
sem sonhos não se morre tranquilo
sem sonhos não se vive a vida
Por qué final? Poetas como tú deben soñar y escribir sin final
ResponderExcluirGracias.
ExcluirCreio que entendemos final em sentidos diferentes. Mas estou vivo, junto com meus sonhos.
E muito vivo.
ResponderExcluirOnde não há sonhos, a esperança ali não reside. Mas se sonhos há... que ironia, quero uma morte tranquila, mas hoje não, será sempre depois de amanhã... 😊
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