Quando se perde um súbito amor
Que para sempre em nós haveria de viver
Fosse por paixão insana ou medo da solidão que abandona
A dor é um crepúsculo duradouro do tempo
Que embora ardente, esvai como a chuva em dia quente
Mas se esse amor para sempre em nós
Sendo não um laço, mas de um terno e infinito abraço
De paralisar o tempo e abarcar o espaço
A dor é como chão ausente e escuridão que não amanhece
Fazendo da vida uma imensa e ingrata ferida
Que não há coração que aguente
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